DICAS E TRUQUES.




Dicas para pesque-pague

Separamos os melhores macetes para você fisgar os bitelos


INTERNAPESQUEIRO.gifFinal de “ano velho”, começo de ano novo. Nessa época geralmente os pescadores estão de férias e encontram tempo livre para fazer o que mais gostam.
Como em janeiro muitos pescadores preferem ir aos pesque-pagues por conta do período de proibição da pesca em rios (devido à piracema – o fenômeno de reprodução dos peixes), não podíamos deixar de prestar um serviço.
Separamos doze dicas de pesqueiros para você aproveitar e empregar nas suas pescarias.
Ajeite as tralhas, faça ótimas pescarias e bom proveito das dicas!
Dicas de pesqueiro:

Para a isca não criar asas





Não deixe sua isca sair voando do anzol usando este método


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 Nos pesque-pagues, usando salsichas, pedaços de queijo ou mortadela como isca, costumo cortar um anzol de perna comprida, deixando o olho no lado maior da perna. Dessa forma, introduzo esse artifício por dentro da salsicha até a outra ponta aparecer.
Passo o anzol por dentro do olho do artifício e puxo de volta, até atravessar a salsicha. Depois costumo usar pedaços de macarrão espaguete cruzados em “x”, a fim de prender o anzol e não deixar a isca sair voando.





Boia improvisada

Quando uma simples isca de superfície, que está encostada, pode se transformar em uma boa bóia para iscas leves


internaBOIAIMPROVISADA.jpgNa falta de uma bóia específica para o arremesso, uma simples isca de superfície sem as garatéias servirá perfeitamente para lançar pequenas iscas tais como as rações artificiais, que são muito leves.
O peso do “plug”, de preferência uma do tipo pencil, vai proporcionar um melhor arremesso, levando a ração artificial de encontro ao peixe.






Massa especial

Aprenda a preparar um trato de primeira qualidade para peixes de água doce


dicas_massaespecial.jpgMisture duas partes iguais de farinha de trigo e de fubá. Adicione água e uma colher rasa de manteiga para evitar que os pedaços de massa se misturem. Em seguida faça bolinhas, passe-as no fubá e cozinhe em água fervente.
O processo é muito rápido. Quando a bolinha subir à superfície é a hora de retirá-la. Leve-as à água fria logo em seguida para dar um choque térmico. Agora basta armazenar em uma garrafinha de água, que não deixa odores, e utilizar em suas pescarias de água doce.
Serve para piapara, piauçú e muitos outros!






Arremessos turbinados

Como ter um arremesso mais certeiro em pesque-pagues


As bóias se tornaram um dos acessórios mais usados em pesqueiros. Porém, quando temos que fazer arremessos mais longos, com pernadas compridas, encontramos dificuldades na hora do lançamento. Para resolver esse problema, coloque um alfinete sem cabeça, em diagonal, na bóia e, antes de lançar a isca, prenda o anzol no alfinete pelo olho ou na argola do encastoado. Assim, podemos abaixar mais a ponta da vara durante o lançamento, sem que ela se enrosque em algum lugar e colocar mais força sem a preocupação de perder a isca no meio do caminho.






“De olho no anzol”

Os cuidados que o pescador deve ter ao usar miçangas na captura de “redondos” nos pesqueiros


internadicahome1911.gifAs miçangas são iscas muito eficientes nos pesqueiros para se capturar os “redondos” (pacu, tambacu, tambaqui e patinga), porém temos que ter alguns cuidados extras para colocá-las nos anzol, para que não tenhamos o desprazer de perdê-las durante o arremesso ou até mesmo no embate com o peixe.
O modelo de anzol mais indicado para a utilização dessa pescaria são os robaleiros ou wide gap. Por terem a ponta voltada para dentro, impossibilitam a saída das miçangas, trazendo ao pescador maior confiança na hora do arremesso.
Mas lembre-se: as miçangas devem ser colocadas pelo “olho” do anzol, antes de atá-lo à linha.


Dicas para aproveitar o dia no pesque-pague
Antes da diversão, confira alguns cuidados que devem ser tomados para garantir uma boa pescaria
Pesque-pague é uma modalidade de pesca que se pratica como um esporte ou hobby, pois a subsitência do pescador não depende exclusivamente desta atividade.A atividade do pesque e pague é realizada dentro de lagos, artificiais ou naturais, onde o pescador paga pela quantidade de quilos pescados durante o dia.

Hoje em dia, a maioria dos Pesque-pagues foram transformados na modalidade de pesca esportiva. No Brasil, as espécies que são comumente encontradas para pesca, são: Pacu, Tambacu, Tambaqui,Carpa, Bagre e Tilápia. Os lagos e tanques de pesque-e-pagues, normalmente, estão repletos de peixes - hoje, das espécies mais variadas, raras até, prontos para serem pescados. E, segundo alguns puristas, pescar em condições tão favoráveis tira muito a emoção da pescaria. Isso porque, não raro, vê-se aquele pescador de primeira viagem se dar muito bem sem, digamos, utilizar técnica alguma - só a sorte.
Na carretilha, ao contrário do molinete, o carretel é móvel e gira livremente quando é tracionado pelo peso da isca. A cabeleira ocorre no momento em que ele gira com velocidade superior a saída de linha e, principalmente, quando a linha para de sair abruptamente e o carretel continua girando. Nessas situações a linha afrouxa e desenrola sobre o carretel, e o resultado é uma sobreposição de linhas embaraçadas difícil de ser desfeita. Porém, antes de indicar os procedimentos mais conhecidos para evitar cabeleiras, vamos explorar um pouco mais os aspéctos mecânicos e recursos das carretilhas. Para isso, veja algumas dicas para se dar bem antes de ir a um pesque-pague:
1. Estudo da área: Não esqueça do boné e óculos escuros. A cadeira de praia dá mais conforto na pesca com isca natural. Como em qualquer pescaria, primeiro você tem de saber quais as espécies que podem ser encontradas no local e, daí, partir para o peixe desejado. Cada espécie terá uma isca mais apropriada, tralha correta e horários propícios para se obter êxito na captura.
2. Hora boa: As melhores capturas nos pesque-pagues se dão de manhã ou no fim da tarde. A claridade e o calor forte do meio dia fazem os peixes irem um pouco mais para o fundo. Por isso, dias nublados podem render mais capturas. Alguns estabelecimentos funcionam também para pescarias noturnas onde pode-se capturar os grandes redondos e peixes de couro. Neste horário, devido ao pouco movimento, os peixes não ficam assustados e encostam mais perto da margem. Fique atento nessa área.
3. O truque da ceva: Os peixes maiores, mais desconfiados, demoram um pouco mais para chegar no tumulto. Por isso, procure cevar para atrair os pequenos e aguarde um pouco antes de lançar a isca. Quando perceber grandes rebojos, é a hora certa do arremesso.
4. Comida pronta: Ração de peixe, cachorro e gato valem como isca. Se não tiver furo, utilize um furador para perfurar e assim facilitar sua acomodação no anzol. Normalmente passamos duas a três iscas com furo e travamos a saída, fixando uma terceira ração na ponta do anzolo. Antes de iscar: procure deixar a ração na água uns três minutos para amolecer e ficar no ponto.
5. Hora do lanche: Queijo, mortandela e pedaços de salsicha completam o arsenal de iscas. O queijo é mais indicado para os grandes redondos. A salsicha, para matrinxãs, piaus e dourados. Para eles tenha um empate de aço, se não, a chance de ver sua linha cortada é grande. Mortadela cai no gosto dos catfishes e dos peixes de couro.
6. O truque das tilapinhas: Quando há muitas tilápias pequenas roubando iscas, isque uma pequena tira de fígado e faça uma camada de massa em volta. As tilapinhas irão comer a massa, deixando o fígado para o exemplar maior. .
7. Mão na massa: Para facilitar a vida do pescador, há uma grande variedade de marcas de massas para todos os gostos e espécies de peixes. Elas já vêm prontas para serem usadas, bastando apenas moldar no tamanho desejado. Outras vêm em potes ou embalagens plásticas, faltando adicionar água para dar liga. Acrescente apenas o suficiente para poder moldar e não aperte sobre o anzol. Apenas direcione o anzol para o meio da isca e encaixe. Se perceber que a massa está caindo no lançamento, dê mais liga - banana amassada resolve o problema. .
8. Tempo quente, pesca também: No verão, quando os peixes comem bem, fuja das áreas mais movimentadas do lago. O peixe não escuta, mas sente a vibração que é transmitida pela água. Falar nas margens pode, mas correria assusta o peixe, que acaba se concentrando no centro do lago. Nesse caso, se estiver utilizando uma bóia, posicione sua isca perto da superfície, junto aos rebojos. Se estiver pescando no fundo, arremesse também para esse local.
9. Peixão na mão: e agora? Para tirar o seu troféu da água, faça uso de um passaguá (aquela espécie de redinha, parecida com aquelas de caçar borboletas). Se não for levar o peixe, procure manuseá-lo com cuidado e segurança no menor tempo possível. Lembre-se que quando sai um peixe grande, além da trocida habitual contra ou a favor, o dono do estabelecimento também fica de olho para ver o tratamento dispensado ao peixe. 
10. Cuidado com o espinho: Tilápias podem ser retiradas da água, segurando-as firmemente na parte de baixo da boca. As grandes merecem mais atenção - cuidado com os espinhos do dorso. Um alicate de contenção resolve o problema com segurança, sem ser preciso tocar no peixe.
11. Olho na linha: Se o local for livre de estruturas como galhadas, monofilamento de 10 a 20 lbs no molinete ou carretilha, completando com líder de 20 lbs. Um pequeno empate ajuda nos peixes com dentição. Para pacus ou peixes de couro, linha 15 lbs, com empate de aço.
12. Tralha completa: Tenha sempre um alicate trava peixe e um de bico para retirar o anzol da boca do peixe. Apoiadores e sal-varas complementam sua tralha. Se quiser saber o peso, tenha na mão o alicate de contenção com balança - mas não faça uso deste para os peixes de bocas frágeis, como as carpas.

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